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Quem era o secretário-adjunto da Segurança de Osasco, morto a tiros por guarda-civil dentro da prefeitura

Publicado em:
7 de janeiro de 2025 às 14:22:00
Atualizado em:
24 de março de 2025 às 19:05:27
Quem era o secretário-adjunto da Segurança de Osasco, morto a tiros por guarda-civil dentro da prefeitura
Divulgação
Crédito Imagem:

Adilson Custódio Moreira era servidor público havia mais de 25 anos. Ele morreu baleado por um guarda durante uma reunião com agentes que atuam na cidade.

O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, morreu após ser baleado por um guarda-civil municipal na tarde da segunda-feira (6) na sede da Prefeitura da cidade, na Grande São Paulo.

Adilson atuava como servidor público havia mais de 25 anos, com uma longa trajetória com ex-prefeitos de Osasco. Ele trabalhou no Executivo por oito anos. Entrou com o ex-prefeito Rogério Lins (Podemos) e foi mantido pelo novo gestor, Gerson Pessoa (Podemos).

Segundo o deputado Emídio de Souza (PT), prefeito da cidade entre 2005 e 2012, o secretário-adjunto trabalhou como segurança da primeira-dama de Osasco e em diferentes cargos de chefia durante os dois governos de Lins.

Adilson chegou a ser titular da Secretaria de Segurança e Controle Urbano em 2018 até a pasta ser comandada por José Virgolino de Oliveira, atual secretário, no ano seguinte. Na gestão de Gerson Pessoa, Adilson continuou no cargo de adjunto.

Nas redes sociais, o ex-prefeito Rogério Lins lamentou a morte de Adilson. Ressaltou que ele era guarda-civil municipal antes de ser nomeado secretário-adjunto e lutou por melhorias para a GCM.

Lamentamos essa situação ocorrida na Prefeitura de Osasco, que culminou na morte covarde do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Moreira, um grande combatente, mas principalmente um amigo.

— Rogério Lins, ex-prefeito


"Moreira, que foi guarda civil municipal antes de atuar como secretário adjunto, foi um dos que lutou por melhorias para a GCM. Vá em paz meu irmão!", postou Lins.

Em seu perfil do Instagram, Adilson tinha pouco mais de 2 mil seguidores e 106 publicações, incluindo vídeos de cavalos e imagens em que ele aparece no campo.

O velório está programado para a manhã desta terça-feira (7) na prefeitura. O sepultamento acontecerá às 17h no cemitério Bela Vista.


Como foi o assassinato

Adilson Moreira havia marcado uma reunião com guardas-civis municipais da cidade para discutir a estrutura da corporação no novo governo.

A reunião ocorria na Sala Oval, o principal espaço para encontros da prefeitura, ao lado da Secretaria de Governo e do gabinete do prefeito, Gerson Pessoa, que não estava no prédio.

Houve uma discussão entre o secretário-adjunto e o guarda Henrique Marival de Souza, que sacou a arma e fez disparos. Os demais guardas-civis saíram correndo, e o agressor trancou a porta.


O guarda ficou trancado por cerca de duas horas na Sala Oval. Ele manteve o secretário-adjunto como refém e montou barricadas. O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) teve que negociar para que ele se entregasse.


Os corredores foram interditados para os trabalhos das polícias Civil, Militar e Guarda Civil Municipal. Os demais funcionários foram orientados a deixar a prefeitura.

No entorno do prédio, diversas ambulâncias e carros da polícia e dos bombeiros acompanharam a ocorrência.

O guarda Henrique Marival de Souza se entregou por volta das 19h30 e foi levado preso à delegacia seccional de Osasco. Em 2017, ele chegou a ser elogiado pelo comandante da GCM por sua atuação em uma ocorrência com motociclistas.

O guarda-civil que matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança de Osasco na sede da prefeitura da cidade, na Grande São Paulo, passava por exame psicotécnico, como todo agente da corporação, a cada dois anos, mas teve um momento de "desequilíbrio emocional", segundo afirmou o comandante da Guarda Civil Municipal, Erivan Gomes, em entrevista à GloboNews.

Antes da chegada do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate), o comandante tentou mediar a situação. O guarda Henrique Marival de Souza estava trancado do lado de dentro da sala de reuniões com o secretário-adjunto Adilson Custódio Moreira.

Num dado momento, conversando com ele, eu pedindo foto e vídeo [de dentro da sala], momento que ele disse: 'Aqui só tem eu, o Moreira e o demônio'. Infelizmente, ele disse isso num alto tom de voz, numa situação de desequilíbrio emocional.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública lamentou a morte do secretário-adjunto. A pasta informou que o guarda-civil foi encaminhado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde foi autuado e permaneceu à disposição da Justiça.

A Prefeitura de Osasco, em nota, também lamentou a morte. O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, decretou luto oficial de três dias na cidade em homenagem ao secretário-adjunto morto.


Matéria e informações por g1 Globo.

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