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No Dia Mundial da Água, região tem pouco a comemorar com poluição e risco de contaminação

Publicado em:
22 de março de 2021 às 14:47:08
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 às 17:56:33
No Dia Mundial da Água, região tem pouco a comemorar com poluição e risco de contaminação
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[caption id="attachment_33195" align="aligncenter" width="720"] Cachoeira do rio Mombaça, que já foi local de lazer, hoje é símbolo de poluição na região[/caption] [caption id="attachment_33196" align="aligncenter" width="720"] Espuma de poluição cobre o leito do rio e esconde a água[/caption]   [caption id="attachment_33197" align="aligncenter" width="1280"] Estação de captação de água bruta pela Sabesp no Ribeirão do Colégio[/caption]  

Instituído pela ONU – Organização das Nações Unidas, no ano de 1993, o Dia Mundial da Água, comemorado todo 22 de Março, tem como objetivo alertar a população sobre a importância da preservação da água para a sobrevivência de todos os ecossistemas do planeta.

Para isso, todos os anos o Dia Mundial da Água aborda um tema específico sobre este mineral de extrema e absoluta importância para a existência da vida. Em 2020, o tema escolhido foi "Água e mudanças climáticas".

Para este ano de 2021 o tema é “Valorização da água”, assunto que pretende alertar para as consequências negativas do crescimento populacional, do aumento do seu uso descontrolado na agricultura e na indústria, das alterações climáticas e na preservação da água combatendo a poluição e o risco de contaminação.

Infelizmente, municípios que compõem a região de São Roque têm pouco a comemorar, onde a maioria dos cursos de água que cortam áreas urbanas correm sem vida e tomada pela poluição, principalmente de esgoto doméstico.

Vargem Grande Paulista vê o risco de seus mananciais serem tomados pela poluição urbana. Embora o município conte com estação de tratamento de esgoto, ainda é clara a preocupação com seus mananciais.

Em Ibiúna a realidade não é diferente. Famosa pela represa de Itupararanga, que lhe garante a condição de Estância Turística, o município que conta com a maior área rural da região, também luta para a preservação do seu sistema hídrico. Aos poucos, a localidade vê grandes áreas alagadas secarem ano a ano.

Pirapora do Bom Jesus é símbolo na luta pela despoluição das águas do Rio Tietê. Ao mesmo tempo em que teve o rio como principal atrativo, hoje, ele é motivo de problemas diversos, inclusive de saúde pública. Não fosse só suas águas, a cidade também tem problemas com outros cursos d’água, principalmente em se tratando de pontos próximos à área urbana.

São Roque e Araçariguama

Porém, situação pior vivem os municípios de São Roque e Araçariguama. Os investimentos realizados pela Sabesp ainda se mostram aquém da necessidade para recuperar e dar vida a importantes rios e ribeirões.

Em São Roque, os rios Aracaí e Carambeí, que cortam a cidade e que juntos formam o rio Guaçu, carregam mais esgoto doméstico do que água limpa. O mau cheio em alguns pontos, como no Largo dos Mendes, chega a incomodar. Mas também tem o rio Mombaça, que conforme internautas registraram em fotos, está tomado pela poluição e seu leito chega a ser coberto por espuma. O rio, que já chegou a ser ponto de lazer e que tem sua foz no Rio Tietê, hoje é sinônimo de risco à saúde.

Quanto a Araçariguama, o ribeirão do Colégio, um dos poucos que ainda conserva suas águas límpidas, corre o risco de ser poluído devido a operação de um aterro sanitário em sua cabeceira. Acidentes ocorrem e por esse motivo, a cidade pode ser considerada como uma das únicas que corre na contramão da conservação de bem tão precioso! A maior importância do ribeirão está em ser a única fonte de água que abastece toda a cidade. Outro ponto que mostra que a cidade tem muito pouco a comemorar no Dia Internacional da Água é o córrego dos Macacos, que corta a região central. Ainda longe de ser despoluído, embora emissários de coleta de esgoto domiciliar tenham sido instalados, o ribeirão é um exemplo de poluição bem próximo da população. Até mesmo sua cachoeira, no Bairro Terra Baixa, ainda está longe de ser explorada turisticamente.

Enfim, diante dessa preocupante realidade, fica a torcida para que nos próximos dias em que se comemora a Água, se tenha o que realmente festejar, e, não apenas promessas e ações paliativas que não garantem um futuro saudável!

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