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Supermercados da região limitam a compra de arroz por cliente

Publicado em:
15 de setembro de 2020 21:25:26
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 17:56:29
Supermercados da região limitam a compra de arroz por cliente
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[caption id="attachment_18034" align="aligncenter" width="675"] Limitar a compra do arroz e outros produtos para impedir o desabastecimento já ocorre em outros estados, como Minas Gerais (Foto: Gabriel Ronan/EM/D.A PRESS)[/caption]

A redução da alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), levou supermercados da região e as grandes redes a tomar uma decisão radical, para garantir que todos os consumidores possam adquirir o produto. Os estabelecimentos estão limitando a compra por cliente. Devem entrar na lista também o feijão, óleo e leite.

Porém, nem todos os supermercados estão adotando essa regra. As lojas da Rede Bom Lugar, de Araçariguama, não estão limitando as vendas.

Já as unidades do Estância Supermercado limitam a compra de até seis pacotes de 5kg por cliente. O Supermercado São Roque também está limitando a compra.

Na região, o Grupo Carrefour Brasil, com lojas em Barueri e Santana de Parnaíba, que detém as bandeiras Atacadão, Carrefour Bairro e Carrefour Express, limita a quantidade por cliente dos itens mais impactados pela inflação. "O Grupo Carrefour Brasil também segue posicionado em oferecer produtos a preços acessíveis em seus formatos, varejo e atacado, trabalhando para reduzir os aumentos recebidos por parte dos fornecedores", informou por meio de nota. O Carrefour não detalhou a quantidade.

O Grupo BIG disse que, como o tema envolve todo o setor, está se posicionando por meio das entidades que os representam. O Grupo GPA, detentor das marcas Pão de Açúcar, Extra e Assaí, não confirmou se estará adotando tal medida.

Segundo levantamento feito pelo jornal Folha de Alphaville, nas cidades da região de Barueri na quinta-feira, dia 10, junto aos sites dos principais hipermercados, o valor do mesmo arroz (5kg), anotou variação de 84,4% em estabelecimentos diferentes. O item foi encontrado por R$ 22,50 e R$ 41,50.

ABRAS

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por sua vez, afirmou que o setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. "Itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja com aumentos significativos. O setor supermercadista tem se esforçado para manter os preços normalizados e vem garantindo o abastecimento regular desde o início da pandemia", disse o presidente da Associação, João Sanzovo.

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