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Município rico, mas ainda com grandes desafios no transporte público - EDITORIAL

Publicado em:
9 de março de 2024 às 12:03:00
Município rico, mas ainda com grandes desafios no transporte público - EDITORIAL
Divulgação
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Relatos de passageiros do transporte público no município revelam que os serviços prestados estão aquém das suas necessidades. Os problemas se arrastam há anos, o que deixa claro que os esforços empreendidos nesse setor ainda não foram suficientes.


Problemas considerados corriqueiros - isso para quem não depende de ônibus - como atraso e falta de novos horários; descumprimento de itinerários; falta de novas linhas; estado de conservação e higiene dos carros, além de ocorrências com funcionários, provocam não apenas o desgaste na relação serviço/consumidor, como também causam grandes transtornos e até prejuízos aos usuários. Não são poucos os relatos de pessoas que perderam compromissos em razão de algum problema com o transporte público.

O lado positivo desse tipo de problema é que ele pode ser sanado ou melhorado, sem a necessidade de investimentos de recursos financeiros. Exigir que a empresa contratada desempenhe sua função a fim de oferecer um melhor serviço à população não custa caro, na verdade, não custa nada, além da boa vontade de se buscar a melhoria. Fazer cumprir o que foi contratado e reivindicar asseio nos equipamentos e tratamento adequado com o passageiro, não depende de reserva financeira. Basta querer fazer!

Por outro lado, oferecer condições para que a empresa contratada possa desempenhar sua função sem incorrer em prejuízos, é também obrigação de quem contrata. E nesse ponto, a conservação de ruas e estradas é o principal. Basta uma chuva para que os usuários comecem a reclamar que o ônibus não passou pelo ponto, ou que ficou atolado, ou que o motorista não prosseguiu viagem por medo de acidente.

Se não chove, a reclamação na maioria das vezes fica por conta do atraso no horário. Porém, o problema está mais em razão do estado em que se encontram as estradas - o que obriga o motorista a reduzir a velocidade - do que na falha do condutor.

Em todas as situações quem leva a pior é o cidadão. É ele quem paga pelo transporte público de um jeito ou de outro e, ao mesmo tempo, é vítima do mau serviço prestado pela falta de investimentos necessários, os quais também já foram pagos por ele. A frustração é grande e a falta de confiança e credibilidade naqueles que lhe prometeram um atendimento à altura das suas expectativas e necessidades, se torna cada vez maior.

Somos um município jovem, com uma arrecadação financeira de causar inveja a municípios maiores o que nos coloca numa condição de cidade rica. Todavia, temos uma extensão territorial considerável, o que pode representar dificuldade em manter uma malha viária adequada. Só que tal fator não deve ser encarado como um problema sem solução.

Com planejamento e investimentos adequados, muitas vezes com suporte de verbas governamentais, como vem ocorrendo, a realidade já poderia ser outra e a qualidade dos serviços também.

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