Homem que matou passageira com marreta no Metrô de SP já atacou homens na mesma estação em 2005 e matou noiva em 1993
Publicado em:
30 de abril de 2021 às 13:53:00
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 às 17:58:12
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O aposentado Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, preso por suspeita de assassinar a auxiliar de limpeza Roseli Dias Bispo, de 46 anos, com golpes de marreta na estação Sé do Metrô, na última segunda-feira, 26, já foi acusado de cometer outros crimes antes. Em 2005, atacou dois homens na mesma estação. E, em 1993, matou a noiva em São Paulo. As informações são do site G1.
Por causa desses crimes mais antigos, a Justiça manteve Luciano por mais de dois anos numa prisão comum na capital. E outros 18 anos internado num manicômio judiciário. Exames psiquiátricos demostraram, à época, que ele não tinha capacidade de compreender que havia feito algo reprovável e o considerou inimputável, ou seja, não poderia ser punido criminalmente.
Essas informações estão no inquérito policial que investiga Luciano pelo homicídio de Roseli e em documentos da Justiça sobre o aposentado. O G1 teve acesso a eles, que traçam o perfil do preso e revelam seu passado.
Testes indicaram em Luciano “deficiência mental, consistente em esquizofrenia paranoide, doença congênita, permanente e irreversível”.
Mas em 2018, também por decisão judicial, ele deixou o Hospital Psiquiátrico de Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo, onde fazia tratamento. A medida de segurança com restrição de liberdade acabou extinta. O motivo: novos exames demonstravam que ele não representava mais risco às pessoas e poderia voltar ao convívio social.