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Decisão da Justiça: Promotor de eventos de São Roque Lucas Di Mário não participou de abuso em processo de acusação de estupro com pedido de arquivamento

Publicado em:
28 de outubro de 2025 às 15:00:00
Decisão da Justiça: Promotor de eventos de São Roque Lucas Di Mário não participou de abuso em processo de acusação de estupro com pedido de arquivamento
Divulgação
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A Promotoria de Justiça da Comarca de São Roque solicitou o arquivamento do inquérito que investigava uma denúncia de estupro supostamente ocorrido no estacionamento de uma casa noturna, durante uma festa em agosto de 2023. O caso envolvia um adolescente de 17 anos e um grupo de frequentadores do evento.

Segundo o Ministério Público, após uma investigação extensa conduzida pela Polícia Civil de São Roque, não foram encontradas provas que sustentassem o prosseguimento da ação penal. O inquérito foi instaurado após o pai do jovem registrar um boletim de ocorrência relatando que o filho teria sido abusado sexualmente dentro de um carro, após a balada.

Investigação detalhada

As investigações começaram logo após o registro da ocorrência. A Polícia Civil ouviu todos os envolvidos, incluindo a suposta vítima, amigos, e os suspeitos. Foram analisadas mensagens de celular, áudios e imagens das câmeras de segurança da casa noturna.

Na noite do ocorrido, a Pepper comemorava aniversário e funcionava normalmente, com entrada paga e presença de convidados. O promotor de eventos Lucas Di Mário estava no camarote acompanhado de amigos, entre homens e mulheres. O adolescente, que prestava serviços para a agência de Lucas, também estava no local, convidado junto de outros colaboradores.

De acordo com os depoimentos, o jovem chegou ao evento por volta das 23h acompanhado de um amigo maior de idade. Durante a madrugada, ele teria ingerido grande quantidade de bebida alcoólica e passou mal. O amigo deixou o local antes do término da festa, que se estendeu até por volta das 6h da manhã. Já o adolescente foi amparado por um conhecido e acabou dormindo na casa dele.

Denúncia e depoimentos

No dia seguinte, o pai do jovem procurou a polícia após o filho relatar dores e afirmar não se lembrar do que havia acontecido. O adolescente disse que, após conversar com o amigo, foi informado de que teria ingerido uma bebida supostamente adulterada e sido levado para o estacionamento por alguns rapazes, incluindo Lucas Di Mário.

Entretanto, durante as oitivas, o próprio amigo afirmou posteriormente que não presenciou o grupo indo até o estacionamento, contrariando o primeiro depoimento. Em acareação, surgiram contradições entre as versões dos relatos.

O jovem que ajudou o adolescente a deixar a festa também declarou que não viu Lucas nem outras pessoas indo em direção ao estacionamento, relatando apenas ter encontrado o adolescente visivelmente embriagado na saída do evento.

Os demais frequentadores do camarote, incluindo dois jogadores de futebol, disseram ter visto o jovem alterado, mas negaram qualquer envolvimento ou atitude suspeita.

Perícias e câmeras de segurança

Os suspeitos, entre eles Lucas Di Mário, forneceram material genético para exame de DNA, mas o resultado foi incompatível com o material colhido da vítima no hospital. Além disso, as imagens das câmeras de segurança não mostraram o grupo indo ao estacionamento, tampouco registraram qualquer movimentação que corroborasse a denúncia.

Segundo o relatório da polícia, as filmagens mostram Lucas apenas saindo da casa noturna após as 6h, acompanhado de uma amiga.

Conclusão do Ministério Público

Com base nos depoimentos, exames e imagens, o Ministério Público entendeu que não há elementos suficientes para sustentar a acusação. O promotor responsável destacou que, embora o relato do jovem tenha sido considerado, não há testemunhas oculares, provas materiais ou evidências que confirmem a versão dos fatos.

O documento do MP ressalta que o valor da palavra da vítima é reconhecido em casos de crimes sexuais, mas que, neste processo, as contradições e ausência de indícios tornam inviável a continuidade da ação penal. “A versão apresentada encontra-se fragilizada, e os elementos colhidos não permitem formar convicção segura para eventual condenação”, diz trecho da decisão.

Com isso, o Ministério Público requereu o arquivamento do inquérito policial, destacando que a investigação poderá ser reaberta caso surjam novas provas.


Posicionamento de Lucas Di Mário

Após a decisão, Lucas Di Mário afirmou que irá mover ações civis e criminais contra uma página que publicou sua foto associando-o à acusação. Ele reiterou que colaborou integralmente com as investigações e que sua inocência foi comprovada pelos laudos e imagens.

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