Agenda Tarsila reúne principais e melhores eventos sobre os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922
Publicado em:
21 de janeiro de 2022 às 20:03:42
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 às 17:57:03
Crédito Imagem:
A Semana de Arte Moderna de 1922 fará 100 anos em fevereiro e até hoje é lembrada como um marco cultural brasileiro. A Agenda Tarsila, pioneira e maior plataforma dedicada ao movimento modernista, já reúne os principais e melhores eventos sobre o Modernismo que ocorrem pelo país.
Os interessados terão a chance de conhecer uma vasta programação de eventos que trazem obras, fatos históricos, trajetórias e curiosidades ligadas à Semana de Arte Moderna em diferentes lugares do país que podem ser visitados tanto de maneira online quanto presencial.
A Agenda Tarsila também possui em sua plataforma entrevistas exclusivas com parentes dos modernistas, pesquisadores e artistas contemporâneos como Tarsilinha, sobrinha-neta de Tarsila do Amaral, Rudá K. Andrade, neto de Oswald de Andrade, o diretor de teatro Zé Celso, o estilista Ronaldo Fraga, entre outros.
Além disso, a plataforma possui curiosidades sobre a semana que revolucionou o curso da arte e da cultura brasileira. Um verdadeiro guia sobre a Semana de Arte Moderna.
Confira a programação!
Exposição ‘Era Uma Vez o Moderno’ em cartaz no Centro Cultural Fiesp
O Centro Cultural Fiesp está com a exposição Era Uma vez o Moderno (1910-1944), uma parceria com o IEB/USP (Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo), instituição que guarda o maior acervo sobre o modernismo no país. A mostra reúne diários, cartas, manuscritos, fotos e obras dos artistas e intelectuais que fizeram parte de diversas iniciativas em torno da implantação de uma arte moderna no Brasil, entre 1910 e 1944. Contando com mais de 300 obras e documentos, fará o público revisitar três décadas dessa história e, em especial, conhecer as produções dos autores e pensadores que participaram da Semana de Arte Moderna, em 1922, cujo centenário se dará em fevereiro do próximo ano. O público encontrará as obras e reflexões de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Osvaldo Goeldi, Ismael Néry, Guilherme de Almeida, Gilberto Freire, entre muitos outros. A entrada é gratuita. O local fica na Avenida Paulista, 1313 (em frente ao Metrô Trianon-Masp), em São Paulo. Mais informações, acesse Agenda Tarsila.
Exposição na Pinacoteca mostra como a atividade industrial influenciou a arte feita no Brasil
A exposição A Máquina do Mundo examina as várias formas pelas quais a atividade industrial, desde o século XX, atravessa o pensamento da arte feita no Brasil. Na mostra estarão obras sobre arquitetura e o maquinário das fábricas, a produção em série, o trabalho do operário, os padrões, os modelos e as logomarcas dos objetos da indústria, entre outras. O título da exposição é inspirado em um poema do Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1951, e, com isso, toma também a própria arte como máquina de interpretação e produção de sentidos a respeito das coisas do mundo e de como elas funcionam. O evento ocorre até 21 de fevereiro. A Pinacoteca fica na Praça da Luz, 2, em São Paulo. Mais informações em Agenda Tarsila.
Exposição ‘John Graz: Idílio Tropical e Moderno’, em cartaz na Estação Pinacoteca
Um dos nomes mais importantes do modernismo brasileiro, John Graz, artista suíço que veio para o país em 1920, deixou um legado que vai além da arquitetura de interiores. Na mostra John Graz: Idílio Tropical e Moderno, que conta com cerca de 155 itens, o foco está nas suas produções artísticas e interação com a temática indígena, fauna e flora, história e cultura popular brasileira. Também poderão ser apreciados pelo público mobiliários com design moderno e brasileiro, estudos de arquitetura, decoração e fotos de ambientes que ele idealizou. As obras foram cedidas à Pinacoteca pelo Instituto Graz e outras instituições, e a curadoria é de Fernanda Pitta, curadora sênior, e Thierry Freitas, assistente curatorial do museu. A exposição ficará em cartaz até 31 de janeiro. Mais informações em Agenda Tarsila.
CCBB SP oferece visita mediada à exposição ‘Brasilidade Pós-Modernismo’
Educadores se juntam ao público para dialogar, compartilhar e trocar olhares em torno das produções, práticas e trajetórias artísticas das exposições. Por isso, o CCBB Educativo Arte & Educação preparou uma série de Visitas Mediadas e Visitas Mediadas em Libras à exposição Brasilidade Pós-Modernismo para as famílias e público interessado. O evento ocorre até 7 de março. O CCBB São Paulo fica na rua Álvares Penteado, 112, no Centro Histórico, em São Paulo. Mais informações, acesse Agenda Tarsila.
Exposição virtual tem obras que registram as transformações de São Paulo nas décadas de 1930 e 1940
Exposição virtual Na paisagem de São Paulo: Rebolo e o Grupo Santa Helena, com obras do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios, realizada em parceria com o Instituto Rebolo, celebra a importância do grupo no contexto da arte moderna brasileira. Ao todo são mais de 30 pinturas de Francisco Rebolo e integrantes do Santa Helena, com obras que apresentam importante registro das transformações da cidade de São Paulo e seus arredores nas décadas de 1930 e 1940. Com curadoria de Ana Cristina Carvalho e Lisbeth Rebolo Gonçalves, a mostra destaca a relevância desses artistas artesãos na consolidação do modernismo brasileiro e nos desdobramentos do impacto cultural causado pelos primeiros modernistas pós Semana de Arte Moderna de 1922. Formado por Mário Zanini, Manoel Martins, Fulvio Pennacchi, Aldo Bonadei, Humberto Rosa, Clóvis Graciano, Alfredo Volpi, Humberto Rosa, Alfredo Rizzotti e Francisco Rebolo, o Grupo Santa Helena reunia-se no Palacete Santa Helena, localizado na Praça da Sé, para trocar experiências e conhecimentos. Mais informações em Agenda Tarsila.
Exposição no Palácio dos Bandeirantes reflete progresso artístico promovido pelos modernistas em São Paulo
O Palácio dos Bandeirantes apresenta a exposição Tradição & Inovação: Modernistas no Brasil, que busca refletir sobre a consolidação das ideias de modernidade e progresso no contexto artístico-cultural de São Paulo. Ao todo são 16 obras do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, com áudios que podem ser acessados por meio de QR Codes ao lado das obras, onde é possível conhecer melhor as obras e seus artistas. Integram a mostra obras como Operários, de Tarsila do Amaral, Festa do Divino em Parati, da artista Djanira da Motta e Silva, Maternidade Indígena, de Vicente do Rego Monteiro, e a escultura Índia com Filho no Colo e Daisy, de Victor Brecheret. A mostra conta também com versão virtual, disponível no site do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios. Mais informações em Agenda Tarsila.
Museu Afro Brasil abre a exposição que aborda a multiplicidade da cidade de São Paulo
O Museu Afro Brasil inaugura no dia 25 de janeiro a mostra Arqueologia Amorosa de São Paulo. Com curadoria do diretor-geral do Museu, Emanoel Araújo, a exposição fala dos muitos aspectos artísticos, sociais, culturais e perspectivas diversas dessa grande metrópole, por meio de fotos, manuscritos, objetos, fotografias e design, de renomados artistas, como Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha, Flávio de Carvalho, Geraldo de Barros, Zanini Caldas, dentre outros. A exposição vasculha a memória da capital paulista, trazendo à luz personagens da vida artística, obras públicas dos grandes arquitetos, desde Ramos de Azevedo, a memória de carnavais antigos da Avenida Paulista e dos blocos de Ranchos da periferia. A grande modista da cidade, Maria Adelaide da Silva, e sua correspondência com a moda feminina dos anos vinte, também está retratada por meio de documentos vindos diretamente de Paris, propostas de croquis e seu retrato pintado pelo grande artista da época, Jacques Leclerc, em 1926. Mais informações em Agenda Tarsila.
Exposição ‘A Afirmação Modernista’ está em cartaz no Paço Imperial
O Paço Imperial abriu a exposição A Afirmação Modernista – A Paisagem e o Popular Carioca na Coleção Banerj. Do acervo da instituição, constituído de 880 obras de arte entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas dos séculos 19 e 20, formado a partir da década de 1960 pelo BEG (Banco do Estado da Guanabara), foram selecionadas 127 obras para a mostra. Entre elas estão os painéis de Di Cavalcanti, Marcier, Cícero Dias, Carybé e muitas obras de artistas referenciais da arte brasileira, como Guignard, Pancetti, Portinari, Anita Malfatti e Djanira. O local fica na Praça XV de Novembro, 48, no Rio de Janeiro. Mais informações, acesse Agenda Tarsila.
Obra de Burle Marx é lembrada em exposição no Rio de Janeiro
A Casa Roberto Marinho apresenta a mostra O Tempo Completa – Burle Marx: Clássicos e Inéditos, um mergulho profundo na obra do mais importante paisagista do século XX. Primeira mostra de acervo do Instituto Burle Marx, a individual ocupa toda a área expositiva da Casa. A primeira exposição do acervo do instituto sem fins lucrativos, criado em 2019, deixa clara a contemporaneidade da narrativa que o paisagista, pintor, desenhista, escultor, litógrafo, serígrafo, designer de joias, explorador botânico, arquiteto e urbanista criou em parceria com seus colaboradores e transformou em missão ao longo de seus 85 anos de vida. A mostra reúne cerca de 130 peças entre desenhos, fotografias, plantas de projetos, croquis, maquetes, documentos e pinturas – inéditos e clássicos – de Roberto Burle Marx, selecionados pelo olhar atento dos curadores Lauro Cavalcanti e Isabela Ono. O local fica na rua Cosme Velho, 1105, no Rio de Janeiro. Mais informações, acesse Agenda Tarsila.
‘Crônicas Cariocas’ expõe obras de modernistas na galeria do Museu de Arte do Rio
Crônicas Cariocas é uma exposição que escuta e discute o Rio de Janeiro que não está nos livros, mas que figura no imaginário coletivo daqueles que vivem e respiram a cidade em toda sua complexidade. A montagem dá vida às histórias cotidianas; relações com a vizinhança; festas; encontros dos ônibus lotados e calçadas. Por trás daquilo que é exportado ao mundo, propõe-se narrar o Rio que se embeleza e finge não ver os subúrbios. Ao todo, quase 600 obras de arte — nos mais diversos suportes, como vídeos, objetos, instalações, fotografias e pinturas — ocupam três galerias do museu. Cerca de 110 artistas participam da principal montagem do MAR para 2021, entre eles Guignard, Di Cavalcanti, Lasar Segall e Mestre Didi. Além de Bonan, assinam a curadoria o curador-chefe do museu, Marcelo Campos, o historiador Luiz Antônio Simas e a escritora Conceição Evaristo. O local fica na Praça Mauá, 5, no Rio de Janeiro. Mais informações, acesse Agenda Tarsila.
Inhotim recebe o Museu de Arte Negra idealizado por Abdias Nascimento, artista que reivindicou o modernismo negro
Poeta, escritor, dramaturgo, curador, artista plástico, professor universitário, pan-africanista e parlamentar, Abdias Nascimento (1914-2011), indicado oficialmente ao prêmio Nobel da Paz em 2010, teve uma longa trajetória trilhada no ativismo e na luta contra o racismo. Em 2021, ano que marca os dez anos da perda desse intelectual essencial para o pensamento brasileiro, Inhotim e IPEAFRO (Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros), instituição fundada por Abdias e que zela pelo seu legado, o homenageiam com uma ação de longa duração. O local fica na Rua B, 20 - Inhotim - Brumadinho - MG. Para mais informações, acesse Agenda Tarsila.
Memorial Minas Gerais Vale tem exposição que revisita século 20 e o modernismo produzido no Estado
O Memorial Minas Gerais Vale está com a exposição Imaginante de Minas, Século 20, em cartaz até meados de abril. Com curadoria de Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, foram reunidos mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20. O título se inspira em uma série de pinturas de Alberto da Veiga Guignard, marco importante, mas não único, da modernidade artística mineira, e aponta para desdobramentos improváveis nas poéticas dos artistas das décadas de 1960 a 1990. O público poderá ver seis obras de Guignard, três pinturas e três desenhos, e obras de Adalgisa Martins, Amílcar de Castro, Arlindo Daibert, Assis Horta, Beatriz Dantas e Paulo Emílio Lemos, Cao Guimarães, Celso Renato, Farnese de Andrade, Franz Weissmann, Genesco Murta, George Helt, G.T.O., Inimá de Paula, Jeanne Milde, Lorenzato, Lótus Lobo, Manfredo Souzanetto, Marco Sampaio, Marco Paulo Rolla, Marcos Benjamin, Marta Neves, Maria Lira Marques, Mary Vieira, Maurino de Araújo, Raymundo Colares, Renato de Lima, Roberto Vieira, Rosângela Rennó, Solange Pessoa e Zina Aita. O local fica na Praça da Liberdade, 640 - Savassi - Belo Horizonte. Mais informações, em Agenda Tarsila.
Sobre a Agenda Tarsila
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo lançou, em setembro do ano passado, a Agenda Tarsila, um braço fundamental do projeto “Modernismo Hoje”, concebido pela pasta para celebrar o legado da Semana de Arte Moderna de 1922. A iniciativa é um guia especial e único sobre a temática. Além de acompanhar a programação, o público poderá conferir a história do movimento modernista, curiosidades, galerias de fotos, entrevistas exclusivas com familiares, artistas contemporâneos e pesquisadores dos principais personagens que lançaram tendência no Movimento Modernista. O projeto também disponibiliza conteúdo nas redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook, TikTok e Youtube) com diversas novidades envolvendo o centenário. Toda a gestão e produção da Agenda Tarsila é realizada pela Organização Social Amigos da Arte.