Justiça de SP nega recurso de casal e mantém 36 anos de prisão por assassinato de menina que saiu de casa para andar de patins
Publicado em:
10 de dezembro de 2022 15:40:26
Atualizado em:
24 de dezembro de 2022 10:59:25
Crédito Imagem:
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso da defesa e manteve a condenação do casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantesa 36 anos de prisão por participar do assassinato da menina Vitória Gabrielly, em 2018, em Araçariguama, no interior de São Paulo. A decisão do julgamento foi publicada na quinta-feira (8).
Procurado pelo g1 nesta sexta-feira (9), o advogado Clayton Wesley de Freitas Bezerra, que defende Bruno e Mayara, disse a defesa irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pedir a anulação do júri.
Em 9 de novembro de 2021, a sentença em primeira instância do juiz Flávio Roberto de Carvalho citou homicídio, sequestro e ocultação de cadáver com qualificadoras.
“O castigo para a família é perpétuo. Só restará saudade e as flores no cemitério. O réu, dentro da lei de execução penal brasileira, uma das piores legislações do mundo, uma verdadeira celebração da impunidade conseguirá benefícios com o tempo”, disse o magistrado.
Vitória Gabrielly Guimarães Vaz tinha 12 anos quando desapareceu, em 2018, após sair de casa para andar de patins, em Araçariguama. O corpo dela foi encontrado oito dias depois, no meio de um matagal e perto dos patins.
Três pessoas foram presas e indiciadas por homicídio doloso suspeitas de envolvimento no crime. Um quarto suspeito também foi preso e virou réu pelo caso, mas ainda não foi julgado.