ESPAÇO ECUMÊNICO: Para reflexão!
Publicado em:
7 de maio de 2023 às 12:30:00
Atualizado em:
24 de março de 2025 às 19:05:31

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Imagem Ilustrativa: Instituto Brasileiro de Coaching
Sem discutir os pressupostos epistemológicos da teologia da libertação, jamais conseguiremos entendê-la nem superá-la. Para isso, é preciso colocar na ordem do dia algumas perguntas fundamentais: será que toda verdade é provisória e o conhecimento objetivo é realmente tão impossível? Será que se pode falar de um processo histórico único e que tenha um sentido obrigatório? Será que as alegações da teologia da libertação estão realmente favorecendo os pobres ou tais teorias se colocam apenas ao serviço da demolição da Igreja, em favor de um super poder global?
Apenas respondendo a essas perguntas conseguiremos libertar os libertadores do seu ódio a qualquer verdade definitiva e da sua angústia futurista. De fato, o progressismo é uma espécie de escravidão psicológica: o sujeito se sente excluído da história se não estiver engajado na vanguarda do momento! Isso lhes dá o desespero de ter que avançar, ainda quando este “avanço” não seja senão um terrível retrocesso.
Portanto, se tivesse que definir a teologia da libertação, eu a definiria como um historicismo teológico dialético-materialista.
Padre José Eduardo