A cidade tem que se impor e mostrar aos arruaceiros que aqui não é “terra de bananas” e que serão punidos com o rigor das leis - EDITORIAL
Publicado em:
6 de maio de 2023 12:30:00
Atualizado em:
5 de maio de 2023 20:17:08
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EDITORIAL
A passagem de romarias volta a trazer problemas para parte da população e até aos próprios públicos. Uma triste e preocupante realidade que se repete ao longo dos anos e que assombra todos aqueles que estão no caminho de arruaceiros intitulados de romeiros.
As cenas registradas na noite do domingo, 30, e do início da madrugada do dia 1º, voltam a mostrar que providências mais rígidas devem ser tomadas, pois não é justo que a cidade que abre suas portas para a passagem desse tipo de peregrinação e manifestação da Fé, tenha que arcar com os problemas causados por quem dela participa, independentemente de ser ele declarado ou tido como romeiro.
É muito cômodo aos organizadores desses eventos se eximirem das responsabilidades, só com a afirmativa de que o grupo desse tipo de gente não compõe a romaria – pois muitos deles não ostentam nem a flamula oficial - e que faz o trajeto em separado, até mesmo fora do horário. E, que, por esse motivo, não respondem à comissão organizadora pelos seus atos.
Discursos prestando solidariedade com os acontecimentos, pedidos de desculpas ou outra formalidade qualquer, não reparam os danos causados à coisa pública e muito menos ao cidadão que, mais uma vez, tem violado o seu direito de ir e vir e que tem ameaçados o seu sossego e segurança por um bando de marginais.
Se o próprio evento não reconhece essas pessoas como um dos seus, então, perante à nossa cidade, eles são apenas forasteiros, arruaceiros, depredadores e infratores das leis em vigência. E, assim sendo, devem ser tratados como tal.
ENQUANTO A CIDADE NÃO SE IMPOR E SE POSTAR DEFINITIVAMENTE DO LADO DO SEU MUNÍCIPE DEFENDENDO-O E O FAZENDO SER RESPEITADO, essas cenas continuarão se repetindo, pois esse tipo de gente estará sempre à vontade para fazer o que bem entender no bairro, na rua, na praça, em frente à casa do cidadão, na certeza de que estão numa “terra de bananas e caipiras” como alguns disseram, e, que, por isso, nada irá lhes acontecer.