Prefeitura de Mairinque informa novas datas de atendimento da farmácia de alto custo
A Prefeitura de Mairinque, por meio da Secretaria de Saúde, informa que, devido a um atraso na entrega dos medicamentos pela Farmácia de Alto Custo de Sorocaba, as datas de atendimento aos pacientes foram remanejadas.
Antídoto contra intoxicação por metanol está disponível em 9 estados
A segunda remessa de etanol farmacêutico, antídoto utilizado no tratamento de intoxicações por metanol, começou a ser enviada nesta terça-feira (7) a mais quatro estados. Com essa nova entrega, o total de frascos distribuídos pelo Ministério da Saúde chega a 1.125, alcançando nove estados:
SISO celebra 40 anos com aumento de mais de 123% nos atendimentos
O Sistema Integrado de Saúde Oral de São Roque (SISO) completou, na última sexta-feira (3), 40 anos de atuação no município, marcando quatro décadas de cuidado e compromisso com a saúde bucal da população. A celebração, realizada na Brasital, reuniu profissionais do setor para relembrar a trajetória do programa e destacar as conquistas alcançadas ao longo dos últimos anos — entre elas, o aumento de mais de 123% nos atendimentos realizados entre 2021 e 2024.
Ministério da Saúde lança campanha nacional de vacinação para proteção de crianças e adolescentes de até 15 anos de idade
Foram distribuídas mais de 6,8 milhões de doses para a ação que começa em 6/10. Convocação será feita também pelo aplicativo Meu SUS Digital e notificação deve chegar a 40 milhões de usuários
Secretaria de Saúde de Araçariguama vai oferecer Exames de Mamografia durante o mês de outubro
Durante todo o mês de outubro, em celebração ao Outubro Rosa, mês mundial de conscientização e prevenção ao câncer de mama, a Secretaria Municipal de Saúde de Araçariguama vai disponibilizar, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exames gratuitos de mamografia. Segundo a Secretaria, o mamógrafo que irá reforçar as ações foi entregue na quarta-feira, 24, na unidade do AME.
Pesquisa aponta que 68% dos brasileiros estão acima do peso
Número de diagnósticos pode ser ainda maior, pois muitos não consideram sobrepeso como uma questão de saúde, alerta especialista
A briga com a balança já é a realidade da maioria da população do Brasil e trata-se de uma questão de saúde. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2025, 68% dos brasileiros estão acima do peso – sendo 31% com obesidade e 37% com sobrepeso. Porém, na prática, o número de diagnósticos de obesidade no país ainda é muito menor do que a realidade.
“Isso acontece porque a maioria das pessoas vê o excesso de peso apenas como um problema estético, e não como uma questão de saúde. Com isso, muitos buscam soluções rápidas para emagrecer, mas não procuram um médico. Mas a obesidade trata-se de uma condição complexa, multifatorial e de enorme impacto social e individual”, afirma o médico endoscopista Luiz Mestieri, da Clínica Impact Transformation Center.
Segundo o especialista, o problema da obesidade começa no sobrepeso, quando o paciente passa a ganhar peso gradualmente. Com o tempo, aqueles dois quilos adquiridos em um mês podem se transformar em cinco, depois dez, e, quando percebe, já alcançou o nível um de obesidade.
O sobrepeso traz diversos riscos para a saúde, como diabetes, doenças cardíacas, pressão alta, problemas articulares, apnéia do sono, entre outros. “Por isso, é muito importante o paciente buscar ajuda profissional assim que observar os primeiros ganhos de peso”, alerta Mestieri.
A cada ano, a medicina apresenta novas tecnologias para auxiliar na perda de peso extras e no combate à obesidade e sobrepeso. Entre as inovações está o balão intragástrico, uma técnica menos invasiva que ocupa parte do estômago e reduz a quantidade de alimento ingerida, favorecendo o emagrecimento e proporcionando uma perda média de até 15% do peso corporal.
Segundo o endoscopista, inicialmente, o balão tem o formato de uma cápsula, que é ingerida pelo paciente e, após cerca de quatro meses, é eliminada naturalmente pelo organismo, sem necessidade de intervenção médica. “Ele é indicado para pessoas com IMC [Índice de Massa Corporal] acima de 27, totalmente seguro e que oferece uma perda sustentada. Mais de 85% dos pacientes que colocaram conseguiram manter o peso por pelo menos um ano”, assegura.
A técnica de enfermagem Jaqueline Celio da Silva foi diagnosticada com sobrepeso e teve dificuldades para emagrecer após a segunda gestação, por isso, buscou o tratamento. “Mesmo praticando atividades físicas e fazendo dietas, não estava conseguindo emagrecer. Com o balão, eliminei 12 quilos em três meses. Já completou um ano da retirada, não engordei e continuo com a mesma reeducação alimentar e comportamento adquiridos no tratamento”, comenta.
Como funciona
De acordo com o especialista, o procedimento para a implantação do balão é simples, sem necessidade de endoscopia, anestesia ou internação hospitalar. “Depois de uma consulta de avaliação e de orientações, o paciente vai até o consultório e ingere uma cápsula conectada por um cateter fino. Fazemos então um raio-X para confirmar se o balão está na posição correta e, por fim, ele é preenchido por um líquido. Esse procedimento dura cerca de 15 minutos e a pessoa pode voltar para casa”, conta.
Em aproximadamente 16 semanas, o balão é expelido nas fezes, sem qualquer intervenção, afirma o médico. “O resultado vem muito intenso nos primeiros quatro meses, pois ele causa uma limitação física no estômago, diferente das medicações, que trazem somente uma sensação de saciedade. É como se você estivesse o tempo todo com o estômago pesado e, com o tempo, você cria o hábito de comer menos”.
A técnica de enfermagem Jaqueline afirma que começou a ver os resultados na primeira semana com o balão. “Com uma semana de balão, eliminei cinco quilos e voltei a fazer exercícios, começando com coisas mais leves, como esteira e bicicleta; depois, a musculação. Hoje, mesmo sem o balão, não consigo comer mais do que meu estômago comporta, porque ele faz você se reeducar e evitar os excessos”.
Mestieri enfatiza que, como todo tratamento para emagrecimento, é preciso ter um acompanhamento multiprofissional, com nutricionista, educador físico, psicólogo, entre outros. “Quanto mais gente cerca o paciente, melhor o resultado. A alimentação balanceada e o exercício físico são essenciais para esse processo de mudança de hábito e uma saúde duradoura”, conclui.
Cartão do SUS será unificado com dados do CPF do usuário
O novo Cartão Nacional de Saúde (CNS), a partir de agora, passa a exibir nome e CPF no lugar do antigo número. A mudança foi anunciada nesta terça-feira (16) pelos ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A previsão é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026 – desde julho, 54 milhões já foram suspensos. Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que pacientes sem CPF continuam sendo atendidos normalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Não estamos deixando ninguém para trás. As pessoas que não têm CPF ainda vão continuar a ser atendidas”, disse. “Não há sistema nacional de saúde público que tenha o volume, a diversidade e a complexidade dos dados que tem o SUS”, completou.
Higienização
Para tornar a unificação possível, a pasta iniciou uma espécie de limpeza da base de cadastros de usuários do SUS, conhecida como CadSUS. Desde então, os registros passaram de 340 milhões para 286,8 milhões de cadastros ativos.
Desse total, 246 milhões já estão vinculadas ao CPF, enquanto 40,8 milhões permanecem sem CPF, em fase de análise para inativação. O processo de higienização, de acordo com o ministério, alcança ainda cadastros inconsistentes ou duplicados.
“Estamos dando um passo muito decisivo para uma revolução tecnológica no Sistema Único de Saúde. Não é simples o que estamos fazendo”, avaliou Padilha, ao citar que o sistema nacional de saúde pública inglês, ao criar seu cartão de unificação, demorou 10 anos para conseguir implementar a ação.
Integração
A estimativa do governo é que 11 milhões de registros sejam inativados todos os meses, totalizando 111 milhões até abril de 2026. A meta é que, ao final da ação, a base de cadastros de usuários do SUS seja equivalente ao total de CPFs ativos na Receita Federal: 228,9 milhões.
O avanço, segundo o ministério, foi possível graças à interoperabilidade do CadSUS e da base de dados da Receita Federal, utilizando o CPF como identificador único do cidadão e viabilizando acesso a dados como histórico de vacinas e medicamentos garantidos no programa Farmácia Popular.
Usuários sem CPF
Em nota, a pasta informou ter estabelecido um cadastro temporário para cidadãos atendidos no SUS sem CPF, válido por um ano. A medida, de acordo com o comunicado, atende a situações em que a pessoa não consegue informar o CPF no momento do atendimento, como em casos de emergência.
“Após a alta ou regularização, é necessária a prova de vida e a inclusão do CPF”, destacou o ministério.
Populações que não utilizam CPF, como estrangeiros, indígenas e ribeirinhos, permanecem identificadas pelo Cadastro Nacional de Saúde, nomenclatura que vai substituir a expressão Cartão Nacional de Saúde “para reforçar que se trata de um registro secundário e complementar”, reforçou a pasta.
Bases de dados
O ministério informou que vai readequar todos os sistemas de informação do SUS para que passem a utilizar o CPF do paciente – a começar pelos mais utilizados por estados e municípios, como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o prontuário eletrônico da atenção primária.
O calendário, segundo Padilha, será pactuado com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O prazo para conclusão é dezembro de 2026.
Ainda de acordo com a pasta, o CadSUS será integrado à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), coordenada pelo MGI. “A medida permitirá receber informações de outros ministérios e órgão, como IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] e CadÚnico [Cadastro Único], e compartilhar dados de saúde de forma segura, sem transferência integral da base”.
“A ação vai melhorar o monitoramento, combater o desperdício e fortalecer a gestão pública”, concluiu o ministério na nota.
Fonte: Agencia Brasil



















