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Vargem Grande Paulista está no alvo da Operação Raio X que apura desvios na Saúde

Publicado em:
29 de setembro de 2020 às 14:49:45
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 às 17:58:52
Vargem Grande Paulista está no alvo da Operação Raio X que apura desvios na Saúde
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[caption id="attachment_19158" align="aligncenter" width="984"] Policiais em cumprimento à mandados durante Operação Raio X (Foto: Divulgação)[/caption]

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo cumprem na manhã desta terça-feira, 29, 57 mandados de prisão e 260 mandados de busca e apreensão na Operação Raio-X, que investiga desvios de dinheiro da área de saúde do estado.

A ação é coordenada pela Polícia Civil de Araçatuba por meio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e faz parte de uma operação realizada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal do Pará.

Ao todo, são quatro mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca, sendo 180 no estado de São Paulo e 57 nos demais estados, além do sequestro de bens e valores.

Na Capital paulista, os alvos são na secretaria estadual da Saúde de São Paulo e a Câmara Municipal. Na Câmara, segundo os investigadores, o alvo é um funcionário do gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB). O vereador não é investigado. Já na secretaria estadual de Saúde, os alvos são uma médica e uma advogada, funcionárias da pasta.

Os policiais também fazem buscas no Hospital Geral de Carapicuíba e no Hospital Municipal Antônio Giglio, um dos maiores de Osasco. Na região de Araçatuba, são cumpridos mandados nas Santas Casas de Birigui e na de Penápolis.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a investigação durou aproximadamente dois anos, período em que foram levantadas informações que indicam a existência de um sofisticado esquema de corrupção envolvendo agentes públicos, empresários e profissionais liberais, bem como de desvio de milhões de reais que deveriam ser aplicados na saúde.

O esquema envolve uma Organização Social (OS) que administra hospitais e clínicas em várias cidades do país.

Os donos são suspeitos de pagar propina a agentes públicos para conseguir os contratos que, em geral, são superfaturados. O valor desviado pode chegar a R$ 1 bi.

Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A cidade de Vargem Grande Paulista, também foi citada como alvo da operação. A reportagem do MUNDO N buscou informações sobre o assunto junto à Prefeitura. Em resposta, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura informou que "tomou conhecimento da Operação Raio-X através de notícia veiculada na TV Globo, jornal Bom dia São Paulo, mas que, diferente do divulgado, não foi alvo de mandado de busca e apreensão na referida operação, bem como que o contrato de Gerenciamento da Saúde de seu Pronto Atendimento acaba de ser julgados regular pelo Tribunal de Contas do Estado", informou ao MUNDO N.

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