Taxa de desemprego chega a 14,6% e atinge maior patamar desde 2012, segundo o IBGE
Publicado em:
27 de novembro de 2020 17:28:13
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 17:55:51
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De acordo com os dados divulgados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira, 27, a taxa de desocupação chegou a 14,6% no trimestre encerrado em setembro, atingindo o maior patamar da série histórica, que começou em 2012.
Na prática, 14,1 milhões de pessoas estavam fora do mercado de trabalho no período. Segundo o IBGE, esta população aumentou 10,2% frente ao segundo trimestre do ano, quando havia 12,8 milhões de desempregados, e 12,6% em comparação ao terceiro trimestre de 2019, com 12,5 milhões.
A população ocupada chegou ao menor patamar da série histórica, com 82,5 milhões no mercado de trabalho. Houve queda de 1,1% (menos 880 mil) frente ao trimestre anterior e 12,1% (menos 11,3 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2019.
Perfil dos desocupados
As mulheres foram as mais afetadas pelo desemprego: a taxa de desocupação para elas foi 16,8%, frente a 12,8% para homens. A taxa dos que se declararam brancos (11,8%) foi menor do que a média nacional, enquanto as dos pretos (19,1%) e dos pardos (16,5%) ficaram acima. Considerando as idades, o desemprego foi mais forte para os grupos de 14 a 17 (44,2%) e de 18 a 24 anos de idade (31,4%).
Além disso, a taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto ficou em 24,3%, superior à verificada para os demais níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 17,1%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (7,0%).
Os estados de Bahia, Sergipe e Alagoas registraram as taxas de desocupação mais altas do trimestre (20,7%, 20,3% e 20%, respectivamente).
Fonte: R7