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Programas mantidos pelo Exército respondem por cerca de 3 milhões de empregos diretos e indiretos
Publicado em:
12 de janeiro de 2022 às 20:23:23
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Estruturado para viabilizar a execução de programas estratégicos, o Escritório de Projetos do Exército coordena atividades importantes com o objetivo de aprimorar a base militar e contribuir para o desenvolvimento do Brasil. “São projetos de grande porte financeiro e tecnológico em parceria com instituições privadas nacionais. Não podemos depender de tecnologia internacional. Por isso, a parceria entre Exército, indústria e a Academia é fundamental”, explica o general de Brigada Marcos Alexandre Fernandes de Araújo, chefe do Escritório de Projetos do Exército, em entrevista exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, que pode ser visto no YouTube. Segundo ele, a base industrial de defesa do exército brasileiro responde por 4% do PIB nacional e gera cerca de três milhões de empregos diretos e indiretos. “Fortalecemos a indústria de defesa, geramos emprego e renda, proporcionamos incremento das nossas exportações, incentivamos a pesquisa e inovação, além de contribuir para a projeção internacional do Brasil”, afirma.
Dentre os programas prioritários do Exército:
Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras: finalidade de obter materiais e equipamentos para vigilância das fronteiras. O projeto piloto está localizado em Dourados (MS), com organizações militares na faixa de fronteira ao sul do Estado equipadas com radares de vigilância terrestre, binóculos de visão termal e meios de transmissão de dados. De acordo com o general, a segunda fase do programa será implantada ao norte do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. “Posteriormente chegaremos às fronteiras do Paraná e Santa Catarina. O objetivo é aumentar a vigilância nas fronteiras”, conta.
Programa Astros: objetivo é dotar a artilharia de campanha com misseis e foguetes de longo alcance. A base está localizada em Formosa (GO), onde há foguetes com alcance de até 80 quilômetros. “O programa proporcionou a aquisição de um sistema integrado de simulação, que poupa recursos, pois enquanto trabalhamos com simulação, não há gastos com munição real e combustível”, explica o general.
Programa Forças Blindadas: para aquisição de veículos blindados de pequeno, médio e grande porte, além de veículos anfíbio, distribuídos em todo o território nacional.
Outros projetos igualmente importantes destacados pelo general Marcos Alexandre são: Programa Aviação do Exército para modernização dos helicópteros e aquisição de sistemas de simulação; Programa de Defesa Antiaérea; Programa de Defesa Cibernética Nacional, incluindo a criação de uma escola nacional de defesa cibernética e centro de controle de operações; Programa de Obtenção da Capacidade Operacional Plena, com objetivo de obter recursos para sistemas de artilharia, engenharia e comunicações; e Programa de Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotados (drones de combate).
Para a economia, 2022 será desafiador
Com um cenário de aumento de taxa de juros, provavelmente o Brasil enfrentará um período de estagnação ou continuará em resseção, na avaliação de Roberto Dumas, professor de Economia do Insper. “Tudo o que poderia ocasionar impacto no preço do câmbio ou das ações e na curva de juros, já aconteceu. No entanto, se no primeiro e segundo trimestres o PIB continuar caindo, provavelmente o atual governo tentará furar ainda mais o teto de gastos para promover os chamados “pacotes de bondades” e eventualmente outras medidas que aumentarão ainda mais a curva de juros e depreciarão o câmbio”. Para ele, caso ocorra, prejudicará ainda mais o consumo, os investimentos e o risco fiscal.
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