Paulo Pagni, o P.A. do RPM, lutava contra a depressão há dois anos
Publicado em:
25 de junho de 2019 14:20:00
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 17:58:32
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Paulo Pagni, o P.A., que faleceu no último final de semana, lutava contra uma depressão há cerca de dois anos. Ele veio a óbito por complicações respiratórias no Hospital São Camilo, em Salto.
De acordo com as informações, ele tratava a depressão no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Araçariguama. Ao Portal de Notícias G1, o advogado do baterista, Denis Pedro Carvalho, relatou que P.A teve uma piora no quadro de depressão em 2017, e como consequência teve que se afastar dos palcos. "Ano passado ele foi internado em uma clínica particular por 30 dias, sempre com apoio e custeada pela banda", afirmou o advogado ao portal.
Ainda segundo o Advogado, P.A recebia os cachês dos shows, em maiores proporções do que tinha direito, mesmo não participando das apresentações da banda. "A banda sempre buscou ajudá-lo de toda a forma possível, inclusive financeiramente. Ele tinha e sempre teve recebimentos de direitos autorais, além dos cachês que eram pagos. O RPM sempre foi a vida dele e com a parada repentina em março de 2017 ele ficou muito triste", explicou ao G1.
Aos 61 anos, Paulo morava no bairro Cruz das Almas, região rural da cidade e era muito querido por todos no município. Não tinha filhos, morou com os pais e após a morte de seus familiares, alguns vizinhos o ajudavam e relataram que o músico sofria com crises e alucinações antes de ficar internado por um período em uma clínica e apresentando uma melhora após sua volta.
O Corpo de Paulo foi velado e enterrado em Araçariguama no último domingo, 23, com cerca de 50 pessoas reunidas. Os integrantes do RPM, Fernando Deluqui, Luiz Schiavon e Dioy Pallone, participaram do enterro e o ex-vocalista Paulo Ricardo, que não esteve presente, prestou homenagens ao amigo em suas redes sociais.