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O stress esportivo - Tatiana Munhoz

Publicado em:
20 de agosto de 2019 às 18:33:15
Atualizado em:
24 de março de 2025 às 19:05:34
O stress esportivo - Tatiana Munhoz
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Como é bom ligar a televisão e assistir as mais diferentes modalidades esportivas, como no Pan de Lima - Perú. Entender um pouquinho mais sobre as regras e os objetivos de práticas não muito difundidas nacionalmente, é colírio para os olhos e alimento para as dezenas de possibilidades de um novo hobby ou carreira. Motivação, confiança e foco são atitudes vistas na prática, independente da modalidade esportiva. Por outro lado, frustração, raiva e desapontamentos também podem ser sofridos por nós, os telespectadores, ao ver a tristeza de um atleta que acredita que não deu o seu melhor. A pergunta que fica é: qual é o nível saudável da competição? Em que intensidade o stress emocional daquele momento tão almejado e projetado pelos atletas, seus treinadores e familiares, pode interferir em suas performances? Ser um atleta não é ser um robô, é ser gente como a gente, que a todo tempo mostra como percorrer e superar os obstáculos, em meio a incontáveis esforços e, em algumas vezes, com a falta de maturidade, mas, todos, visando o objetivo. A disputa pela medalha de ouro por equipes do tênis de mesa feminino foi um deles. Bruna Takahashi, (19), uma das esperanças na modalidade, conquistou 4 medalhas no Pan e estava inspirada quando enfrentou a equipe porto-riquenha. O Brasil ganhava de 2 sets a 0 de Porto Rico, quando, no último confronto, a brasileira obteve 4 match-points, que, infelizmente, foram retomados pela porto-riquenha e assim conseguiu fechar os demais sets, conquistando a primeira posição. O que pensar, então, no pré olímpico, quando o vôlei masculino do Brasil enfrentou a Bulgária, na casa do adversário, com cerca de 6000 mil torcedores contra, perdia por 2 sets a 0 e, brigando ponto a ponto no 3 set, conseguiu o game point e vence os outros 3 sets, numa virada histórica para a conquista de uma vaga para Tóquio. Nas duas ocasiões, independente dos resultados, os méritos de forma nenhuma podem ser menosprezados. O que está sendo avaliado é quanto as emoções alteram o preparo físico e mental, deixando os músculos mais tensos, dificuldades ao respirar, perda de coordenação, confiança e autoestima. As emoções sempre estarão presentes, porque são o registro na alma das atitudes que tomamos em determinados momentos, que deram certo ou errado. O ponto mais importante de entendê-las é que elas não se tornem hábitos que originem respostas automáticas. Deve se ter um cuidado em analisar a magnitude de cada evento, respeitando cada adversário, para que, diante de uma vitória ou derrota, o resultado principal seja o impacto de aprendizagem e serenidade , não tirando o prazer da competividade do esporte. O bacana do esporte é que ele nos ensina habilidades para uma qualidade de vida em que você é o atleta da sua trajetória. Somente você tem nas mãos o match-point para virar cada situação em motivação ou stress. Escolha fazer o ponto.

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