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Homem negro é espancado até a morte em supermercado de Porto Alegre

Publicado em:
20 de novembro de 2020 19:44:13
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 17:55:27
Homem negro é espancado até a morte em supermercado de Porto Alegre
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[caption id="attachment_23283" align="aligncenter" width="600"] João Alberto Silveira Freitas tinha 40 anos. Foto: Arquivo Pessoal[/caption]

Um homem negro foi espancado e morto por dois homens brancos, na noite desta última quinta-feira, 19, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, véspera do Dia da Consciência Negra. O homem identificado como João Alberto Silveira Freitas, tinha 40 anos, e foi agredido em uma unidade do supermercado Carrefour. As imagens da agressão foram gravadas e estão circulando pelas redes sociais.

Os dois suspeitos, um de 24 anos e outro de 30 anos, foram presos em flagrante. Um deles trabalha na polícia militar e foi levado a um presídio militar. Já o outro é segurança  está em um prédio da Polícia Civil. A investigação está tratando o crime como homicídio qualificado.

[caption id="attachment_23284" align="aligncenter" width="600"] Foto: Reprodução[/caption]

A Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar no Rio Grande do Sul, informou que a violência dos seguranças iniciou depois de um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do mercado, que fica na Zona Norte da capital gaúcha. De acordo com informações da polícia, a vítima teria ameaçado bater na funcionária, que chamou a segurança.

“A esposa [da vítima] referiu que eles estavam no mercado fazendo compras, que o marido fez um gesto, que ela não soube especificar, para a fiscal. E ele teria sido conduzido para fora do mercado”, disse a delegada Roberta Bertoldo ao G1.

Freitas foi direcionado para área de caixas na entrada da loja e teria, de acordo com apuração da Polícia Civil, começado a briga após dar um soco no PM. Logo depois, Freitas foi surrado.

O PM alegou à polícia que não trabalhava de segurança no local, mas as câmeras confirmaram que era mentira. “As imagens mostram que ele estava fazendo segurança”, disse a delegada Bertoldo.

A funcionária que primeiro teria tido o primeiro possível desentendido com a vítima ainda no caixa também foi prestar depoimento, mas as informações sequem em sigilo porque ela também faz parte da investigação. “Não vou especificar [o que foi dito] porque ela está sendo investigada”, afirmou a delegada.

Fonte: Catraca Livre
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