Em cerimônia, governo lança oficialmente o plano nacional de vacinação contra a Covid-19
Publicado em:
16 de dezembro de 2020 às 15:08:37
Atualizado em:
24 de março de 2025 às 19:05:34
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Na manhã desta quarta-feira, 16, o governo federal realizou uma cerimônia, no Palácio do Planalto, para lançar oficialmente o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada.
De acordo com o anuncio, o documento prevê a vacinação primeiro de grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o governo, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108, 3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses, e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação.
Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a "população em geral".
A imunização ainda não tem uma data para começar. O governo afirmou que é preciso esperar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro de vacinas. Até agora, nenhum pedido de registro chegou à Anvisa.
Vacinas
O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, durante seu discurso na cerimônia, que todas as vacinas produzidas no Brasil, sejam as produzidas pelo Instituto Butantan, pela Fiocruz, ou por qualquer indústria, terão prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso está pacificado", disse o ministro.
Inicialmente, o plano leva em conta apenas a vacina desenvolvida em parceria da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca. O Brasil tem acordo para receber 100 milhões de doses dessa vacina até julho. Porém, o governo já informou que pretende comprar todas as vacinas avalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).