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EDITORIAL - 23/09/2022

Publicado em:
24 de setembro de 2022 22:24:27
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 17:55:28
EDITORIAL - 23/09/2022
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EDITORIAL Há muito o traçado sinuoso e os buracos nas pistas em quase toda a sua extensão, deixaram de ser os principais motivos que fazem da Rodovia Prefeito Lívio Tagliassachi - que serve como ligação entre os municípios de Araçariguama e São Roque – um local de extremo perigo para se trafegar. As condições da via estão ficando em segundo plano, frente a maneira como motoristas e motociclistas trafegam pelo local arriscando a própria vida e a de outros, em manobras e ultrapassagens pra lá de arriscadas. Como bem comentou uma internauta na publicação de matéria que registrava a ocorrência de um acidente: “Trafegar pelo Acesso está virando roleta-russa e a gente nunca sabe se vai chegar inteiro do outro lado”, se referindo ao perigo constante que se encontra ao trafegar pela via. Nem mesmo as diversas intervenções que vem ocorrendo em alguns trechos - como poda de mato, recapeamento do asfalto ou corte de barranco para aterrar áreas que sofrem com a erosão - são suficientes para que alguns deixem a imprudência de lado e dirijam com maior cautela. O motorista que trafega dentro do limite de velocidade, 80Km/h, é literalmente “empurrado” por caminhões, ônibus e outros carros. Não é difícil encontrar carretas a poucos centímetros da traseira do veículo que respeita a sinalização. Realmente é um absurdo o que ocorre nos poucos mais de 9 quilômetros de extensão da rodovia. Para muitos condutores, seja de carros de passeio, moto, caminhão ou ônibus, não existe limite de velocidade ou sinalização que proíbe ultrapassagem, e, acostamento já virou pista faz tempo. O trânsito intenso durante o dia e a noite, com filas intermináveis de veículos nos dois sentidos, piora ainda mais a situação e aumenta o risco de acidentes provocados pela imprudência. O pior de tudo é constatar que a fiscalização policial por ser quase nula, de certa forma até serve de incentivo para que a imprudência e a irresponsabilidade sejam uma constante, uma vez que a certeza da impunidade prevalece. Com certeza não há de se encontrar uma resposta razoável que explique o motivo da ausência da polícia em vários pontos da rodovia para inibir e punir aqueles que a todo instante colaboram para a ocorrência de tragédias. Será que dados estatísticos valem mais que uma vida? Será que tudo o que ocorre por ali, ainda não é do conhecimento das autoridades ou o suficiente para uma ação mais efetiva por quem de direito? Sem querer ensinar o “Padre Nosso ao Vigário”, a presença esporádica de radar só próximo ao Motel Ipê ou à empresa Fortaleza é insuficiente, porque, além de manjada, não são ali os únicos pontos onde a imprudência se faz presente. Uma vez que as autoridades responsáveis pela fiscalização na rodovia parecem não levar em consideração o que ocorre na Lívio Tagliassachi, se mostra necessário que autoridades municipais – Prefeitura e Câmara – se manifestem mais uma vez e, junto aos órgãos competentes, peçam que providências urgentes sejam tomadas quanto à fiscalização, pelo menos, nos horários de pico durante o dia e no início da noite. Da maneira que está, não pode continuar!  
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