Desenvolvimento de vacinas para o coronavírus ajuda na descoberta de um produto eficaz para conter o Covid-19
Publicado em:
11 de agosto de 2020 às 20:57:11
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 às 17:56:28
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Já estão sendo criadas mais de 140 fórmulas de vacinas no mundo todo contra a pandemia do novo coronavírus. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que o Brasil é o segundo país em mortes e casos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Por conta disso, o Brasil se tornou um local ideal para testar a eficácia das vacinas no combate ao COVID-19. Duas já se encontram na fase 3, ou seja, serão avaliadas através da aplicação em um grande grupo de voluntários. A primeira é a ChAdOx1 nCoV-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido – que, no Brasil será testada em parceria com a FIOCRUZ, e a outra a Coronavac, criada pela empresa chinesa Sinovac Biotech que, será testada em parceria com o Instituto Butantã.
“Não se trata de uma competição para saber quem irá sair na frente com uma fórmula capaz de controlar o vírus. Quanto mais vacinas tivermos, melhor para conseguirmos controlar essa doença e aprendermos qual é a melhor composição vacinal”, ressalta Helena Faccioli, CEO da Farmacore.
Fundada em 2005 e localizada em Ribeirão Preto (SP), a Farmacore, em parceria com a PDS Biotechnology Corporation, está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina, denominada Versamune®-CoV-2FC que tem como objetivo prevenir a infecção por COVID-19.
O Versamune®-CoV-2FC é a combinação de uma proteína SARS-CoV-2 recombinante, desenvolvida pela Farmacore, com a nanotecnologia da plataforma Versamune®, da PDS Biotech, uma tecnologia patenteada para a ativação das células T.
Outra questão importante é que o desenvolvimento das vacinas por empresas brasileiras irá trazer grandes benefícios ao País, já que o Brasil entrará no rol das nações nas quais o setor privado é grande protagonista no desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19. Além disso, uma produção dessa vacina em escala global pode trazer muitas vantagens para a Ciência e Tecnologia Nacional. “Nenhuma indústria no mundo consegue suprir a demanda mundial dessa vacina, vamos precisar de pelo menos umas seis ou sete vacinas diferentes no mercado para que toda a população seja imunizada” , afirma Helena.