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Caso Vitória: suspeito do crime diz que confissão foi armada

Publicado em:
2 de junho de 2025 às 13:00:00
Atualizado em:
2 de junho de 2025 às 15:48:25
Caso Vitória: suspeito do crime diz que confissão foi armada
Divulgação
Crédito Imagem:

Maicol dos Santos contou em entrevista que foi induzido pelos policiais

Maicol dos Santos, único suspeito preso pela morte de Vitória Regina, em Cajamar, Grande São Paulo, contou em entrevista que foi ao ar neste domingo (1º) que foi forçado por policiais a confessar o crime. O homem foi preso e indiciado em março após as investigações conectarem ele ao assassinato da jovem de 17 anos.

Sem apresentar provas, Maicol disse em conversa com o programa Domingo Espetacular , da TV Record, que um delegado, dois investigadores e o secretário de segurança de Cajamar o induziram a confessar o crime, indicando o que deveria ser dito.

“Minha confissão foi baseada nos fatos que não só o delegado, mas como vários policiais e investigadores me induziram naquele momento [..] O secretário de segurança falou que a aposentadoria da minha mãe estaria garantida, que daria um vale aluguel pra ela” , contou o homem à TV.

Ainda em março, um vídeo do interrogatório divulgado pela polícia mostra Maicol afirmando que agiu sozinho na morte de Vitória. A defesa do acusado, desde então, tenta anular a confissão, alegando ser inválida por não ter a presença de um advogado.

Suspeito nega crime em entrevista


O principal suspeito do caso também afirmou que na verdade nem conhecia a Vitória, e que não teria cometido o crime: “não tem como eu ter obsessão por alguém que eu não conheço” .

De acordo com Maicol, Vitória nunca esteve em seu carro; a polícia afirma, através de provas, que encontrou o sangue da jovem no veículo. Quando confrontado pelo programa sobre os vestígios encontrados em sua residência, o suspeito diz que "estava de mudança a mais de um mês", e que limpou a casa por isso.

Questionado sobre os motivos para uma suposta indução na confissão, Maicol acha que talvez tenha sido feita "para esconder o que realmente aconteceu, ou o que eles não conseguem comprovar".

Sobre as imagens de Vitória encontradas pela polícia em seu celular, ele afirmou não saber como estavam lá. Acrescentou dizendo não saber onde a vítima morava e nem que horas chegava em casa.

"Sou inocente de todas as acusações" , afirmou Maicol à TV Record.

Defesa não estava presente

Maicol também declarou que não exigiu a presença de advogados e disse que confessou o crime porque temia pela vida dos seus familiares. Ele ainda acusou as autoridades de dizerem que seus advogados tinham desistido do caso.

Segundo depoimento de Maicol na época, ambos tiveram um envolvimento rápido há cerca de um ano e a vítima passou a ameaçá-lo, dizendo que contaria sobre o caso para sua esposa já que, na época, ele já estava em um relacionamento.


A defesa do suspeito protocolou, em maio, um pedido de anulação da denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra ele. O pedido ainda não foi apreciado pelo juiz do caso.

Relembre o caso


Vitória Regina foi vista pela última vez no dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem em um ponto de ônibus e, depois, entrando em um coletivo.

Em mensagens enviadas a uma amiga, ela relatava o comportamento suspeito de dois homens que estavam no local. Ambos teriam embarcado no mesmo ônibus e um deles sentado atrás dela.

No caminho para casa, Vitória chegou a dizer que os dois homens não haviam descido com ela. “Tá de boaça”, escreveu, em sua última mensagem antes de desaparecer.

O corpo foi encontrado em 5 de março, em uma área rural de Cajamar, em avançado estado de decomposição.

O laudo confirmou que ela morreu em decorrência de hemorragia interna e externa, mas não foi possível identificar se houve violência sexual, devido ao estado do corpo. Maicol Santos foi preso no dia 8 de março, após confessar o assassinato.


Fonte: R7

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