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Altas temperaturas podem aumentar o risco de problemas cardíacos e até infarto, alerta especialista

Publicado em:
2 de outubro de 2020 às 18:36:08
Atualizado em:
30 de novembro de 2022 às 17:57:06
Altas temperaturas podem aumentar o risco de problemas cardíacos e até infarto, alerta especialista
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Sudorese, tontura, visão embaçada, fadiga. Sintomas aparentemente comuns após a exposição prolongada ao sol, sob altas temperaturas, também representam um risco para a saúde cardíaca. O alerta é do cardiologista Leopoldo Piegas, coordenador do Programa de Infarto Agudo do Miocárdio do HCor.

O médico explica que todas as mudanças de temperatura podem interferir no sistema cardiovascular. No calor excessivo, nosso organismo recorre a vasodilatação das artérias para facilitar a perda de temperatura pelo sangue e isso pode provocar uma crise de hipotensão, ou seja, pressão baixa.

Os sintomas comuns de queda na pressão arterial podem vir acompanhados de desmaios e arritmias. Pacientes hipertensos, que fazem uso frequente de medicações vasodilatadoras, são ainda mais afetados, assim como os idosos, que precisam ser monitorados.

Outro quadro que merece atenção é o de desidratação. Em um dia muito quente, o suor excessivo e a baixa ingestão de líquidos levam o corpo a perder uma grande quantidade de sais minerais. O organismo tem dificuldade para funcionar, o que resulta em cansaço excessivo e, novamente, na queda da pressão.

Já o risco de infarto cresce quando as temperaturas passam de 32ºC. A medida em que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar, enquanto o sangue fica mais grosso, favorecendo o risco de entupimento de veias e artérias. “Pessoas obesas, diabéticas e portadoras de algum problema cardiovascular fazem parte do grupo de maior risco e são as mais propensas a sofrer com as altas temperaturas”, explica Piegas.

A orientação nestes dias quentes é manter-se sempre hidratado, aumentando o consumo de água, chás e sucos naturais, além evitar a exposição direta ao sol e fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão. Exercícios físicos intensos devem ser evitados. “Ao sentir desconfortos e sinais de desidratação, é importante buscar orientação médica”, destaca o cardiologista.

Fique atento aos sinais que podem indicar um infarto ou AVC:

  • Dor no peito que pode irradiar para o braço, costas ou para o queixo
  • Sensação estranha na garganta
  • Tontura ou dor de cabeça inesperada e inexplicada
  • Batimentos cardíacos acelerados

Sobre o HCor

A instituição iniciou as atividades em 1976, tendo como mantenedora a Associação Beneficente Síria, que completou 100 anos de atividades filantrópicas em 2018. O HCor ganhou projeção mundial no cenário da saúde, tornando-se referência em cardiologia. Hoje, além do escopo de atendimentos cardiológicos, o hospital oferece serviços de excelência também nas áreas de neurologia, oncologia, ortopedia e medicina diagnóstica, ganhando destaque como um hospital multiespecialista. Conta com acreditação internacional da Joint Commission Internation (JCI) desde 2006.

Certificado pela American Heart Association (AHA), o Centro de Ensino capacita e atualiza milhares de profissionais anualmente. Na ciência, o Instituto de Pesquisa HCor coordena estudos clínicos multicêntricos nacionais e internacionais. Há 10 anos, o HCor é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), colaborando com políticas públicas e iniciativas de aprimoramento para mais de 150 centros médicos de todo País.

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